OPINIÃO PÚBLICA
Leitor comenta a falta de gasolina nos postos brasileiros
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O leitor Carlos U. Pozzobon comentou a matéria Já falta gasolina em postos do Brasil. E você, já deu a sua opinião?
Esta é a história de uma crise anunciada desde o início do ano passado. Com a produção de veículos aumentando, a Petrobras entrou em marcha à ré na mudança do modelo de exploração do Pré-sal, associou-se com a falida empresa venezuelana para montar refinaria no Nordeste que terminou em paralisação de obras e assim por diante. Resultado: precisa importar gasolina e álcool. E esta desculpa de que os usineiros estão produzindo açúcar é balela. No início da década passada, o Brasil produzia 1,5 milhão de veículos anualmente e agora a produção anda em 3,5 milhões. Será que isso não quer dizer nada em termos de produção de álcool e gasolina para consumo interno? Mas como Dilma botou a correr as empresas estrangeiras, a Petrobras não dá conta do recado. Só isso. Mas foi sempre assim desde os anos 1950. Em 1967, um crítico mordaz dizia que se as empresas estrangeiras refinassem e explorassem o petróleo brasileiro, o Brasil geraria centenas de empregos, mas por outro lado remeteria entre 15 a 18 milhões de dólares anuais de lucros para o exterior (o grande tabu da época). Afugentando o capital externo, o Brasil gastava 250 a 350 milhões de dólares com os árabes por ano na importação de combustível e derivados. Era o custo daquele ano para manter o orgulho nacional do monopólio do petróleo. Agora somem isso desde o tempo do pioneiro Lobato e logo descobrirão como se faz o subdesenvolvimento planejado. A burrice nacionalista não tem fim. Se reproduz como praga. O difícil é aparecer alguém com a cabeça econômica de um Roberto Campos para demonstrar a fraude contra o país que é essa gente do governo.


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