Jeff Bridges retoma carreira musical
Redação, com Reuters - de Los Angeles
Acrescente Jeff Bridgesà longa lista de atores de Hollywood que querem ser astros do rock. O ator interpretou de forma convincente um cantor country fracassado em Coração Louco, ganhando um Oscar no ano passado. Na vida real, Bridges é igualmente convincente na promoção do seu primeiro álbum por um grande selo.
Nesta terça-feira, Ele subiu ao palco da casa noturna Troubadour, em Los Angeles, para apresentar durante uma hora canções com uma pegada folk, a maioria tiradas do álbum, também chamado Jeff Bridges, que chega às lojas dos EUA em 17 de agosto, pela gravadora Blue Note.
– Isso é surreal, cara. É muito voltar a fita.
De fato, o ator de 61 anos não é um novato na cena musical, e o álbum não é apenas fruto da vaidade. Ele lembrou que não se apresentava em público desde o começo da adolescência.
Depois disso, colaboraria com Quincy Jones, compositor habituado a fazer trilhas para filmes, e que, lembrando o passado hippie do jovem Bridges, o apresentou no evento de terça-feira, restrito a executivos do setor fonográfico.
Em meio a uma carreira como ator iniciada com A Última Sessão de Cinema(1971), Bridges encontrou espaço para exibir seus dotes musicais na tela, em filmes como Susie e os Baker Boys (1989). Em 2001, finalmente gravou um álbum, Be Here Soon por um selo independente.
Mas foi Coração Louco que lhe trouxe um novo grau de reconhecimento musical. O produtor da trilha desse filme, seu velho amigo T-Bone Burnett, também produziu o novo álbum de Bridges, que é autor de duas das dez faixas.
No show, o ator/cantor parecia se divertir, e chegou a contar uma anedota relacionada à filmagem de O Portal do Paraíso, enquanto tentava afinar sua guitarra, algo que desistiu de fazer, passando a tarefa ao seu roadie.
Ao lado de uma banda com quatro integrantes, alternando-se entre o violão e a guitarra elétrica, Bridges apresentou músicas do novo álbum e da trilha de Coração Louco. Algumas eram tristes, como a nova Slow Boat; outras eram mais dançantes, como Somebody Else, da trilha de Coração Louco.
– Quem dera mamãe e papai estivessem aqui esta noite –, disse ele, referindo-se aos falecidos atores Dorothy e Lloyd Bridges.
– Eles teriam curtido muito.
Mas apoio familiar foi o que não faltou a Bridges. Na plateia estavam seu irmão mais velho, Beau, e Sue, sua esposa há 34 anos, a quem ele dedicou um cover de The Man in Me, de Bob Dylan.
E havia também, claro, astros de Hollywood: Pierce Brosnan, Ryan Reynolds e Olivia Wilde.
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