Mulheres sofrem mais de enxaqueca que os homens
Estudo brasileiro comprova o que a gente já percebe no dia a dia. Entre os motivos está a sobrecarga que as mulheres têm para conciliar a rotina de trabalho, filhos e casa
Está comprovado: mulheres sofrem mais com enxaquecaque os homens. Esse foi um dos resultados do primeiro estudo epidemiológico brasileiro sobre enxaqueca realizado por sete instituições do país* e publicado na revista científica americanaCephalalgia.
A pesquisa, que contou com 3.848 participantes de 27 Estados, revelou ainda que entre 30 e 39 anos o problema é mais prevalente. “A mulher, além do fatorhormonal, tem uma sobrecarga emocional grande, ao conciliar trabalho, filhos e casa. E essa faixa etária é bem o momento que hoje a mulher vive as fases reprodutiva e produtiva”, diz Mario Peres, neurologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e um dos autores do estudo.
Isso comprova que, apesar do componente hereditário dessa doença crônica, hábitos na rotina, como sono,alimentação, e fatores comportamentais, tais como estresse, ansiedade ou autocobrança exagerada, têm um papel fundamental para o aparecimento das crises de dor de cabeça.
A enxaqueca caracteriza-se por uma dor que pulsa ou lateja - de intensidade moderada a forte -- e que pode acometer partes da cabeça. Ela pode vir acompanhada de enjoos e incômodo com luz e barulho. “Em 20% dos casos, pode haver uma alteração visual em função do problema, chamada aura -- pontos luminosos e escuros, linhas em ziguezagues na visão, com duração de 5 a 60 minutos, que podem anteceder ou acompanhar a dor”, afirma Peres.
Um dado da pesquisa revelou que pessoas que fazem atividades físicas têm menos episódios de enxaqueca se comparadas com as que não praticam exercícios. “Há diversas recomendações para amenizar a enxaqueca, como relaxamentos, dieta equilibrada, psicoterapia”, diz Peres. O especialista ressalta ainda que o uso de analgésico por conta própria pode agravar o problema. O melhor é fazer um tratamento de prevenção para evitar prejuízos no dia a dia.
No Brasil, a prevalência da enxaqueca é de 15,2%, enquanto nos Estados Unidos esse índice varia entre 11,7% e 12,6%. Ainda segundo o estudo, não foi encontrada relação significativa entre o problema e estado civil, trabalho e índice de massa corporal.
A pesquisa, que contou com 3.848 participantes de 27 Estados, revelou ainda que entre 30 e 39 anos o problema é mais prevalente. “A mulher, além do fatorhormonal, tem uma sobrecarga emocional grande, ao conciliar trabalho, filhos e casa. E essa faixa etária é bem o momento que hoje a mulher vive as fases reprodutiva e produtiva”, diz Mario Peres, neurologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e um dos autores do estudo.
Isso comprova que, apesar do componente hereditário dessa doença crônica, hábitos na rotina, como sono,alimentação, e fatores comportamentais, tais como estresse, ansiedade ou autocobrança exagerada, têm um papel fundamental para o aparecimento das crises de dor de cabeça.
A enxaqueca caracteriza-se por uma dor que pulsa ou lateja - de intensidade moderada a forte -- e que pode acometer partes da cabeça. Ela pode vir acompanhada de enjoos e incômodo com luz e barulho. “Em 20% dos casos, pode haver uma alteração visual em função do problema, chamada aura -- pontos luminosos e escuros, linhas em ziguezagues na visão, com duração de 5 a 60 minutos, que podem anteceder ou acompanhar a dor”, afirma Peres.
Um dado da pesquisa revelou que pessoas que fazem atividades físicas têm menos episódios de enxaqueca se comparadas com as que não praticam exercícios. “Há diversas recomendações para amenizar a enxaqueca, como relaxamentos, dieta equilibrada, psicoterapia”, diz Peres. O especialista ressalta ainda que o uso de analgésico por conta própria pode agravar o problema. O melhor é fazer um tratamento de prevenção para evitar prejuízos no dia a dia.
No Brasil, a prevalência da enxaqueca é de 15,2%, enquanto nos Estados Unidos esse índice varia entre 11,7% e 12,6%. Ainda segundo o estudo, não foi encontrada relação significativa entre o problema e estado civil, trabalho e índice de massa corporal.
* Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Federal de São Paulo, Hospital Israelita Albert Einstein (SP), Universidade Federal do Paraná, Hospital Moinhos de Vento (RS), Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP) e Universidade Federal Fluminense (RJ)
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