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Governo quer medidas em reação a assassinatos de agricultores

terça-feira, 31 de maio de 2011


Governo quer medidas em reação a assassinatos de agricultores

 Redação, com ABr - de Brasília
Os ambientalistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva foram enterrados no Pará
O vice-presidente Michel Temer coordenou nesta segunda-feira uma reunião para definir medidas em reação aos assassinatos de quatro agricultores ocorridos nos Estados do Pará e de Rondônia em menos de uma semana. As pessoas assassinadas eram lideranças que denunciavam o desmatamento ilegal.
O objetivo é evitar novas mortes no campo, em regiões de conflito agrário e pressão por desmatamento. A principal proposta é criar, via decreto presidencial, uma àrea sob Limitação Administrativa Provisória (Alap), abrangendo os municípios de Lábrea (AM), Boca do Acre (AC) e Porto Velho (Rondônia).
No caso do Pará, o diagnóstico é que os assentados não conseguem resistir às pressões para produzir carvão e cortar madeiras em áreas de proteção ambiental.
— Nosso foco são as pessoas marcadas para morrer — afirmou o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
Na manhã do último dia 24, os líderes extrativistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva foram executados em Nova Ipixuna, no Pará. O casal  foi assassinado por pistoleiros, depois de denunciar a extração ilegal de madeira para produção de carvão e a criação de áreas de pasto, o que rendeu várias ameaças de madereiros. 
Dias depois, o corpo do agricultor Eremilton Pereira dos Santos, de 25 anos, que estava desaparecido, foi achado no mesmo assentamento.
Além dos três assassinatos em Nova Ipixuna, na sexta-feira  um líder camponês foi morto a tiros em Vista Alegre do Abunã, em Rondônia. Adelino Ramos, o Dinho, era líder do Movimento Camponês Corumbiara, e vinha sendo ameaçado de morte por denunciar a ação de madeireiros na divisa dos estados do Acre, Amazonas e de Rondônia.
De acordo com ouvidor agrário nacional, Gercino José da Silva Filho, o Pará tem 170 inquéritos de investigação de assassinatos no campo. Rondônia tem mais 70 inquéritos.
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