Pílulas anticoncepcionais não causam infertilidade nem dificuldade para engravidar
Ao contrário do que muita gente pensa, tomar pílula por muitos anos não atrapalha a gravidez. É o que comprova um estudo americano
Quem nunca ouviu falar que apílula anticoncepcional, se tomada por muitos anos, provoca infertilidade? Pois um estudo divulgado na revista científica Fertility and Sterility, veio comprovar justamente o contrário: os contraceptivos orais não influenciam na fertilidadefeminina. Para chegar a essa conclusão, os cientistas da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, avaliaram uma série de pesquisas sobre o tema.
Como diz Valter Banduk, ginecologista do Hospital São Camilo, a crença de que a pílula interfere na fertilidade vem do fato de que, ao tentar engravidar logo depois de parar com os contraceptivos, muitas mulheres não conseguem e colocam a culpa nos anos de tratamento com o medicamento. Mas isso não é verdade. “Muitas mulheres realmente têm problemas de infertilidade e só vão descobrir nesse momento. Nada a ver com a pílula”, diz.
E, se o problema da infertilidade for descartado, a mulher pode ter, inicialmente, uma certa dificuldade para engravidar. O que é normal e revertido em pouco tempo. Segundo Banduk, depois de parar com a pílula, o corpo da mulher demora alguns meses para ser “desbloqueado”. “O ovário precisa voltar a funcionar, o que pode levar de 1 a 3 meses, em média. É uma reorganização do ciclo menstrual da mulher”, diz.
Para quem sofre de ovário policístico, aliás, tomar contraceptivos orais funciona como um tratamento para estimular a fertilidade. “Nesse caso, o tratamento com as pílulas vai ajudar a mulher a engravidar no futuro. O medicamento preserva a boa condição do ovário, já que este não libera cistos todo mês”, diz Banduk.
Outro comportamento comum - e errôneo - de muitas mulheres é a pausa com a pílula. Muitas acreditam que precisam parar por alguns meses, mas esse é outro equívoco. “Não é necessário ‘descansar’ do tratamento - a não ser que você queira engravidar durante aqueles meses”, diz o ginecologista.
Como diz Valter Banduk, ginecologista do Hospital São Camilo, a crença de que a pílula interfere na fertilidade vem do fato de que, ao tentar engravidar logo depois de parar com os contraceptivos, muitas mulheres não conseguem e colocam a culpa nos anos de tratamento com o medicamento. Mas isso não é verdade. “Muitas mulheres realmente têm problemas de infertilidade e só vão descobrir nesse momento. Nada a ver com a pílula”, diz.
E, se o problema da infertilidade for descartado, a mulher pode ter, inicialmente, uma certa dificuldade para engravidar. O que é normal e revertido em pouco tempo. Segundo Banduk, depois de parar com a pílula, o corpo da mulher demora alguns meses para ser “desbloqueado”. “O ovário precisa voltar a funcionar, o que pode levar de 1 a 3 meses, em média. É uma reorganização do ciclo menstrual da mulher”, diz.
Para quem sofre de ovário policístico, aliás, tomar contraceptivos orais funciona como um tratamento para estimular a fertilidade. “Nesse caso, o tratamento com as pílulas vai ajudar a mulher a engravidar no futuro. O medicamento preserva a boa condição do ovário, já que este não libera cistos todo mês”, diz Banduk.
Outro comportamento comum - e errôneo - de muitas mulheres é a pausa com a pílula. Muitas acreditam que precisam parar por alguns meses, mas esse é outro equívoco. “Não é necessário ‘descansar’ do tratamento - a não ser que você queira engravidar durante aqueles meses”, diz o ginecologista.
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